domingo, 22 de outubro de 2023

CONTINUAÇÃO

CONTINUAÇÃO
FONTE: https://www.pedagogia.com.br/artigos/pedegogiadeprojetos/index.php?pagina=4 

Essa metodologia de avaliação potencializa as diferenças, dá lugar a diversidade de opiniões, de singularidade de cada sujeito, faz da heterogeneidade um elemento significativo para o processo de ampliação dos conhecimentos.

A diferença nos ajuda a compreender que somos sujeitos com particularidades, com experiências próprias, constituídas nos processos coletivos de que participamos dentro e fora da escola; posta em diálogo, enriquece a ação pedagógica. (ESTEBAN, 2002).

Assim, a avaliação não trabalha a partir de uma resposta esperada, mas indaga as muitas respostas encontradas com o sentido de ampliação permanente dos conhecimentos existentes. Nesse caso, o erro deixa de representar a ausência de conhecimento, sendo apreendido como pista que indica como os educandos estão articulando os conhecimentos que já possuem com os novos conhecimentos que vão sendo elaborados.

Deste modo, a avaliação nos projetos de trabalho passa a fazer parte de todo o processo, sendo entendida como a possibilidade do aluno tomar consciência do seu processo de aprendizagem, descobrindo o que sabe, o que aprendeu, o que ainda não domina. Para isto, é preciso que ao longo de todo o percurso do trabalho, haja um trabalho constante de avaliação.

Dentro da perspectiva dos projetos, o acompanhamento e a avaliação do trabalho têm sido feitos, principalmente, a partir dos registros, sejam eles coletivos ou individuais. Estes registros fazem parte do cotidiano da sala de aula e servem para organizar o trabalho, socializar as descobertas, localizar dúvidas e inquietações, enfim,  explicitar o processo vivido.

O Portifólio é o instrumento mais apropriado para a avaliação de um Projeto de Trabalho, na medida em que ele representa a reconstrução do processo vivido e a reflexão do aluno sobre a sua aprendizagem.

Hernandéz (1998), ao falar da importância do portfólio como instrumento de avaliação, afirma que:

A avaliação do portfólio como recurso de avaliação é baseada na ideia da natureza evolutiva do processo de aprendizagem. O portfólio oferece aos alunos e professores uma oportunidade de refletir sobre o progresso dos educandos em sua compreensão da realidade, ao mesmo tempo em que possibilita a introdução de mudanças durante o desenvolvimento do programa de ensino. Além disso, permite aos professores aproximar-se do trabalho dos alunos não de uma maneira pontual e isolada, como acontece com as provas e exames, mas sim, no contexto do ensino e como uma atividade complexa baseada em elementos e momentos da aprendizagem que se encontram relacionados. Por sua vez, a realização do portfólio permite ao alunado sentir a aprendizagem institucional como algo próprio, pois cada um decide que trabalhos e momentos são representativos de sua trajetória, estabelece relações entre esses exemplos, numa tentativa de dotar de coerência as atividades de ensino, com as finalidades de aprendizagem que cada um e o grupo se tenham proposto.

É interessante destacar que a criação do portfólio, por si só, não garante um processo de avaliação significativo. É preciso que se discutam seus usos e funções.

ETAPAS DO TRABALHO POR PROJETOS

 

Pedagogia de Projetos: Contribuições para Uma Educação Transformadora 

artigo retirado do site: https://www.pedagogia.com.br/artigos/pedegogiadeprojetos/index.php?pagina=2

O Construtivismo leva o educando a pensar, expandindo seu intelecto através de uma aprendizagem significativa, ou seja, que tenha sentido, e contextualizada. O conhecimento é construído a cada instante com a mediação do educador, respeitando o nível de desenvolvimento mental de cada educando.

"O diálogo do aluno é com o pensamento, com a cultura corporificada nas obras e nas práticas sociais e transmitidas pela linguagem e pelos gestos do professor, simples mediador." (CHAUÍ,1980).

Então, tanto no Construtivismo como na Pedagogia de Projetos, o educando é o próprio agente de seu desenvolvimento, o conhecimento é assimilado de maneira própria, mas sempre com o auxílio da mediação do educador. Aprender deixa de ser um simples ato de memorização e ensinar não significa mais repassar conteúdos prontos. O aluno deixa de ser um sujeito passivo, sempre a mercê das ordens do professor, lidando com um conteúdo completamente alienado de sua realidade e em situações artificiais de ensino-aprendizagem. Aprender passa então a ser um processo global e complexo, onde conhecer e intervir na realidade não se dissocia. O aluno é visto como sujeito ativo que usa sua experiência e conhecimento para resolver problemas.

Aprende-se participando, vivenciando sentimentos, tomando atitudes diante dos fatos, escolhendo procedimentos para atingir determinados objetivos. Ensina-se não só pelas respostas dadas, mas principalmente pelas experiências proporcionadas, pelos problemas criados, pela ação desencadeada. (LEITE, 2000).

Suas concepções e conhecimentos prévios são levantados e analisados para que o educador possa problematizá-los e oferecer-lhes desafios que os façam avançar, atingindo o processo de equilibração/desequilibração que é a base do Construtivismo e ao mesmo tempo da Pedagogia de Projetos.

Então podemos dizer que a aprendizagem é o resultado do esforço de atribuir e encontrar significados para o mundo, o que implica a construção e revisão de hipóteses sobre o objeto do conhecimento, ela é resultado da atividade do sujeito, e o meio social tem fundamental importância para que ela ocorra, pois necessitamos de orientação para alcançá-la e aí surge a teoria do pensador russo Vygotsky sobre a Zona de Desenvolvimento Proximal que é a distância entre o nível de desenvolvimento real (conhecimento prévio, o que o indivíduo já sabe) e o nível de desenvolvimento potencial (onde ele pode chegar com a ajuda do outro), isto é, a possibilidade que o indivíduo (educando) tem de resolver problemas sob a orientação de outrem (educador).

 4  A METODOLOGIA DO TRABALHO POR PROJETOS

A Pedagogia de Projetos surge da necessidade de desenvolver uma metodologia de trabalho pedagógico que valorize a participação do educando e do educador no processo ensino/aprendizagem, tornando-os responsáveis pela elaboração e desenvolvimento de cada projeto de trabalho.

O trabalho por meio dos projetos vem contribuir para essa valorização do educando e tem-se mostrado um dos caminhos mais promissores para a organização do conhecimento escolar a partir de problemas que emergem das reais necessidades dos alunos.

Mas como se dá essa participação?

ETAPAS DO TRABALHO POR PROJETOS

Inicialmente, para se propor um projeto este deve ser subsidiado por um tema. A escolha deste tema e dos conteúdos a serem trabalhados é de responsabilidade de todos e deve ser pensada de forma a contemplar a realidade do educando. O trabalho por Projetos pode ser dividido em 4 etapas: problematização, desenvolvimento, aplicação e avaliação.

a) problematização: é o início do projeto. Nessa etapa, os alunos irão expressar suas idéias e conhecimentos sobre o problema em questão. Essa expressão pode emergir espontaneamente, pelo interesse despertado por um acontecimento significativo dentro ou fora da escola ou mesmo pela estimulação do professor. É fundamental detectar o que os alunos já sabem o que querem saber e como poderão saber. Cabe ao educador incentivar a manifestação dos alunos e saber interpretá-las para perceber em que ponto estão, para aprender suas concepções, seus valores, contradições, hipóteses de interpretação e explicação de fatos da realidade.

b) desenvolvimento: é o momento em que se criam as estratégias para buscar respostas às questões e hipóteses levantadas na problematização. Os alunos e o professor definem juntos essas estratégias. Para isso, é preciso que criem propostas de trabalho que exijam a saída do espaço escolar, a organização em pequenos ou grandes grupos para as pesquisas, a socialização do conhecimento através de trocas de informações, vivências, debates, leituras, sessões de vídeos, entrevistas, visitas a espaços ora da escola e convites a especialistas no tema em questão. Os alunos devem ser colocados em situações que os levem a contrapor pontos de vista, a defrontação com conflitos, inquietações que as levarão ao desequilíbrio de suas hipóteses iniciais, problematizando, refletindo e reelaborando explicações.

c) aplicação: estimular a circulação das idéias e a atuação no ambiente da escola ou da comunidade ligada à escola dá ao educando a oportunidade de se colocar como sujeito ativo e transformador do seu espaço de vivência e convivência, por meio da aplicação dos conhecimentos obtidos na execução do projeto na sua realidade.

d) avaliação: numa concepção dinâmica e participativa, a avaliação tem, para o educador, uma dimensão diagnóstica, investigativa e processual. Avaliamos para investigar o desenvolvimento dos alunos, para decidir como podemos ajudá-los a avançar na construção de conhecimentos, atitudes e valores e para verificar em que medida o processo está coerente com as finalidades e os resultados obtidos. Para o aluno, a avaliação é instrumento indispensável ao desenvolvimento da capacidade de aprender a aprender por meio do reconhecimento das suas possibilidades e limites.

O registro (a escrita, o desenho, os gráficos, mapas, relatórios, a reunião de materiais etc.) é uma prática fundamental no trabalho com Projetos e deve ser desenvolvida ao longo de todo o processo.

Durante o processo de levantamento e análise dos dados, a mediação do professor é essencial no sentido de construir entre os alunos uma atitude de curiosidade e de cooperação, de trabalho com fontes diversificadas, de estabelecimento de conexões entre as informações, de escuta e respeito às diferentes opiniões e formas de aprender e elaborar o conhecimento, de fazê-los perceber a importância do registro e as diversas formas de realizá-lo.

Se os projetos de trabalho possibilitam um repensar do significado de aprender e ensinar e do papel dos conteúdos curriculares, isto repercute também no sentido que se dá à avaliação e nos instrumentos usados para acompanhar o processo de formação ocorrido durante todo o percurso.

Tradicionalmente, a avaliação do processo ensino-aprendizagem tem sido feita no sentido de medir a quantidade de conhecimentos aprendidos pelos educandos. A avaliação na Pedagogia de Projetos é global, ou seja, considera o educando e sua aprendizagem de forma integral, concilia o resultado da verificação do processo com a verificação do desempenho. Esse tipo de avaliação considera, portanto, não só aspectos conceituais: de assimilação dos conteúdos utilizados para a problematização do tema, mas também aspectos atitudinais: comportamento, atitudes, capacidade de trabalhar em grupo, espírito de liderança, iniciativa; atributos que se referem ao modo de interação com os demais.

domingo, 15 de outubro de 2023

A PEDAGOGIA DE PROJETO É IMPORTANTE PORQUE... BENEFÍCIOS

Precisamos "dar conta" dos problemas em conjunto, os conhecimentos não podem estar compartimentando, precisam estar juntos.. Muitas pessoas juntas conseguem concatenar (ligar, juntar) soluções para os problemas da atualidade. Ninguém vive e trabalha sozinho.

Aprender a articular os conhecimentos de diversas áreas. É uma capacidade cognitiva, intelectual, cultural... É algo que se aprende, se constrói. Pensamento complexo. Exercício. Para pensar problemas complexos para solucionar e encontrar caminhos...

As mudanças não ocorrem solitárias. Ocorrem pela colaboração. Pelas habilidades socioemocionais (colaboração, empatia, saber ouvir, pensamento crítico, criatividade...)

Precisamos sair do lugar onde pensamos as matérias como teorias abstratas com um fim em si mesmas

Precisamos articular e passar para o âmbito prático e interagir com a realidade, do aplicável.

BENEFÍCIOS

1 - Habilidades socioemocionais

Esforço pessoal

Desenvolvimento de estratégias

Planejamento


2 - Mobiliza diversas competências cognitivas


3 - Contribui para que o aluno ganhe experiência em obter informação e trabalhar de modo autônomo, organizar, apresentar e desenvolver ideias.



O que são habilidades socioemocionais?Fonte: https://educacional.com.br/artigos/habilidadessocioemocionais/

Habilidades socioemocionais consistem na capacidade de um indivíduo de conviver bem consigo mesmo (aspecto intrapessoal) e com os outros ao seu redor (aspecto interpessoal). Logo, são aptidões comportamentais positivas para a vida em sociedade.

Uma pessoa com uma gestão socioemocional eficiente pode controlar melhor a maneira como age, sente e pensa. Além disso, ela é capaz de lidar com os outros, mantendo uma relação interpessoal mais saudável e tornando-se cidadã.

Pode até parecer simples, mas nem sempre conseguimos desenvolver as habilidades socioemocionais de modo correto. É importante ter o apoio da família e da escola para que os adolescentes e as crianças consigam dominar os processos de trabalhar, conviver, ser, conhecer e aprender.Qual a sua importância na educação?

É muito comum que as escolas foquem somente a inteligência cognitiva dos estudantes, preparando para o vestibular e demais provas. Entretanto, é importante ter equilíbrio para desenvolver a educação socioemocional desde o ensino infantil.

Assim, o aluno precisa de estímulos para aprimorar as várias emoções e a maneira de reagir a cada uma delas, segundo os acontecimentos. Ao desenvolver as aptidões socioemocionais, os discentes formam sua personalidade e caráter, tornando-se adultos com responsabilidades sobre os próprios atos.

Confira as vantagens de desenvolver as habilidades socioemocionais nas escolas:

  • previne o bullying;
  • possibilita entender melhor as emoções;
  • melhora o aprendizado na escola;
  • melhora a consciência social;
  • melhora a empatia com amigos e colegas;
  • fornece autocontrole;
  • ajuda no relacionamento com amigos, pais e o mundo exterior.

Quais são as principais habilidades socioemocionais?

Agora, você vai conhecer as habilidades socioemocionais mais importantes. 

Empatia

Respeitar o sentimento alheio e se colocar no lugar do outro é uma das principais habilidades socioemocionais. Além disso, é uma das características mais importantes para a vida em sociedade.

Autoestima

A autoestima é fundamental para que a pessoa tenha consciência do próprio valor. É uma aptidão essencial para obter positividade, motivação e flexibilidade para lidar com as situações e mudanças do melhor modo possível.

Ética

Diz respeito aos valores e padrões da sociedade em relação ao que é certo ou não. Assim, podemos afirmar que a ética é uma condição básica para a relação profissional e pessoal, e precisa fazer parte da educação de todos.

Confiança

Pessoas inseguras costumam fazer escolhas incorretas ao longo dos anos, ou perder oportunidades por não confiarem em si. Logo, trabalhar a confiança nos adolescentes e nas crianças é uma questão essencial para que elas consigam ter um bom desempenho em diferentes áreas da vida.

Paciência

A paciência é um grande pilar do desenvolvimento socioemocional, já que otimiza a relação pessoal. Na escola, é uma das virtudes que pode facilitar o processo de aprendizado e o pensamento matemático, além de gerar admirações, sendo um exemplo para um bom convívio.

Autoconhecimento

Para se relacionar com os outros de um modo produtivo e correto, é necessário se conhecer. Essa aptidão oferece o equilíbrio necessário para entender como reagir diante das situações, sempre respeitando o limite da sua mente e corpo.

Autocrítica

Uma pessoa precisa ser capaz de identificar os seus pontos fortes e fracos. Além disso, é importante saber com eles de um jeito inteligente e não deixar se abalar. Com a autocrítica, é possível perceber o que deve ser melhorado e trabalhar para alcançar o resultado esperado.

Inteligência emocional

A inteligência emocional está relacionada à habilidade de saber lidar com pensamentos negativos de modo tranquilo, ponderando as atitudes e tentando refletir antes de agir.

domingo, 1 de outubro de 2023

DINÂMICAS

 

1. Telefone sem fio

O objetivo dessa dinâmica em grupo é demonstrar o quanto o ruído na comunicação (ou seja, a não compreensão do que está sendo transmitido) é capaz de causar sérias distorções.

Para a realização da dinâmica, bastam algumas folhas de papel em branco e canetas coloridas. Com o grupo organizado em círculo, cada membro recebe uma caneta e um papel, no qual desenhará um objeto. Em seguida, todos passarão suas folhas para o colega imediatamente à direita.

Quem recebe o desenho deve interpretá-lo e dobrar o papel ao meio, para que não seja mais visto. Depois, é preciso escrever o nome do objeto desenhado — ou com o que ele se parecia.

Na sequência, o papel dobrado deve ser passado para o colega à direita mais uma vez. A pessoa dobrará o papel novamente e fará um desenho que corresponda ao objeto escrito pelo colega anterior.

A dinâmica deve seguir intercalando entre um membro que desenha e outro que identifica o desenho, até que o primeiro deles retorne ao seu autor. Este último revelará qual objeto desenhou e aquele que recebeu de volta. Os resultados são surpreendentes.

2. Desenho às cegas

Trata-se de uma das varias dinâmicas de grupo que é bem parecida com o jogo Imagem & Ação. Seu objetivo é demonstrar a importância de uma comunicação pessoal clara e eficaz para que o interlocutor entenda aquilo solicitado.

Para realizá-la, o grupo deve ser dividido em duplas, sendo que cada membro sentará de costas para o seu parceiro. Um deles receberá um cartão com um desenho simples, como uma estrela, um círculo ou um quadrado. Já o outro participante receberá um papel em branco e uma caneta.

O membro com o cartão precisa explicar ao colega como desenhar o que está nele, mas sem dizer de que forma se trata exatamente. Além de tudo, a diversão é garantida!

3. Descoberta da emoção

Essa dinâmica ajuda no autoconhecimento de cada membro do grupo e, consequentemente, no exercício de observar o outro, ajudando-o a reconhecer os próprios sentimentos e os do colega. Para tanto, serão necessárias algumas fichas com emoções e sentimentos escritos em cada uma delas.

O grupo é dividido em dois times, sendo que cada um ficará com metade das fichas. Um membro de cada equipe pega uma ficha e começa a expressar aquele sentimento (ou emoção) para o seu grupo, mas sem revelar verbalmente qual é. O time que acertar em menos tempo marca o ponto.

O jogo acaba quando não houver mais fichas a serem interpretadas e, claro, ganha o time com maior número de pontos.

4. Campo minado

O campo minado demonstra a importância de uma boa comunicação, de saber ouvir aquilo que o outro diz e, principalmente, confiar nos colegas de equipe. Serão necessárias mesas, cadeiras, caixas e outros objetos que sirvam como obstáculos, além de vendas para os olhos dos participantes e um espaço bem amplo e vazio.

Os itens devem ser espalhados pelo local, formando um “campo minado” de obstáculos. O grupo, por sua vez, será divido em duplas. Um membro da dupla é vendado e enviado para o campo minado sem poder falar, somente ouvindo as instruções do seu colega — que estará fora do campo, orientando seus movimentos para que passe ileso por todos os obstáculos

A cada vez que o participante esbarrar em um objeto, a dupla receberá uma punição (voltar dez passos, por exemplo). Quem completar o caminho em menos tempo vence a brincadeira.

5. O corpo fala

A dinâmica “O corpo fala” demonstra a importância da linguagem corporal durante uma interação. Isso quase não é mais lembrado nos dias de hoje, pois a comunicação digital tem se tornado predominante.

O facilitador dará uma série de instruções ao grupo, que deverá reproduzi-las o mais rápido possível. O detalhe é que, enquanto ele orienta o time a realizar determinada ação (como tocar o nariz), ele próprio fará outra, como tocar a testa.

É impressionante como a maioria das pessoas copiará o que ele está fazendo, e não o que está pedindo para ser realizado. Faça o teste!

6. Esse ou aquele

A dinâmica do “Esse ou aquele” tem como objetivo levar cada participante a refletir sobre quem ele tem sido para os colegas e a pessoa que gostaria de ser, além de demonstrar a importância do feedback construtivo. Os resultados costumam ser excelentes.

Para realizá-la, é necessário contar com um quadro branco dividido em duas partes, além de muitos post-its e canetas — que devem ser distribuídos entre os participantes. Em seguida, cada um precisa escrever as características que gostaria de encontrar em seus colegas de trabalho nos post-its e colá-los no quadro, na parte do “colega ideal”.

Depois de explicar a importância do que está escrito em cada post-it, o participante escreverá quais comportamentos não quer que seus colegas de trabalho tenham. Mais uma vez, é preciso colá-los no lado “colega não desejado”. Ao final, cada pessoa será convidada a refletir sobre quem tem sido para as demais.

7. Ilha deserta

Essa é uma dinâmica muito simples, mas que pode oferecer ótimos resultados, como a melhora nos relacionamentos interpessoais e a dissolução de conflitos.

Ela baseia-se no encaminhamento de um mini questionário a todos os participantes, sugerindo que respondam a três questões:

  • qual participante do grupo gostaria que estivesse com você, se ficasse perdido em uma ilha deserta?
  • quais colegas da equipe você levaria se ganhasse uma viagem com direito a três acompanhantes?
  • qual colega você escolheria para ajudá-lo nessa tarefa, caso tivesse que organizar um evento?

É preciso que nas três respostas sejam dados os nomes e também a justificativa das escolhas. É realizado de maneira discreta o preenchimento dos cartões (sem que ninguém veja), e o autor não é identificado. Logo em seguida, é colocado em um envelope e, dentro de uma caixa fechada, cada questionário.

Depois, todos os participantes se juntam em uma roda e o líder da dinâmica pede que cada um deles fale um pouco sobre as justificativas que utilizou para as escolhas de companhias, sem mencionar os nomes. Então, as palavras-chave principais são colocadas em um quadro e se transformam em valores essenciais de companheirismo.

8. Mãos dadas

O intuito da dinâmica é mostrar como é relevante o trabalho realizado em equipe e que, unidos, os resultados serão bem mais eficazes. Para realizá-la, é necessário ter uma cartolina colorida. Os integrantes devem dar as mãos, formando um círculo, e memorizar quem está do seu lado esquerdo e direito.

Depois, peça para que eles soltem as mãos e deem uma volta no ambiente escolhido. Aguarde alguns segundos, coloque a cartolina no centro da sala e, em seguida, peça para que todos fiquem em cima dela. Então, os participantes devem dizer quem estava à sua esquerda e direita e dar as mãos novamente.

9. Caixa do desafio

Nessa dinâmica, o principal intuito é proporcionar novos desafios para a equipe e, para tal, é necessário que os integrantes se sintam seguros e confiantes. Será preciso uma caixa preta ou escura, onde estarão todos os desafios a serem enfrentados. Forme círculos, dividindo a equipe em dois grupos. Para começar a dinâmica, coloque uma música e passe essa caixa por todos os membros do círculo.

Quem estiver com a caixa no momento em que a música parar de tocar, terá três opções:

  1. cumprir o desafio;
  2. passar para um membro do seu grupo;
  3. passar para um membro do outro grupo.

Caso a pessoa aceite o desafio, o seu grupo receberá 3 pontos. Porém, se não o fizer, o grupo perderá 4 pontos, além de ter que pagar uma prenda. Cada time tem a alternativa de não realizar o desafio por até 3 vezes, todavia, se houver a quarta vez, terá que cumprir o que foi proposto, obrigatoriamente.

Ao final, realize a soma de todos os pontos para conseguir saber qual equipe conseguiu concluir mais desafios. Essa dinâmica de grupo motiva não só a descontração, mas também a inovação, visto que o recomendado é que os membros aceitem os desafios impostos que, diversas vezes, não fazem parte de suas áreas de conhecimento.

10. Troca de segredos

Essa dinâmica objetiva viabilizar a empatia entre os participantes da equipe. O recomendado é que o grupo possua cerca de 20 pessoas. Os materiais necessários são papel e lápis ou caneta para os membros. Cada um deve escrever se possui alguma dificuldade de se relacionar com outro membro da equipe, mas que não apresenta vontade de se exprimir verbalmente.

Porém, é preciso ter atenção ao escrever! Cada pessoa deve utilizar uma letra diferente, para que não seja possível reconhecer. Depois, são redistribuídos os papéis e é preciso que o participante leia o que está escrito, como se o problema fosse dele, e sugerir uma solução.

Propor atividades para agregar valor ao trabalho em equipe é algo que deve ser feito regularmente. Isso porque, como você pôde ver nos exemplos de dinâmicas de grupo, tais iniciativas servem para diversos objetivos e trazem resultados interessantes para a comunicação de uma empresa.

OBJETIVOS DA PEDAGOGIA DE PROJETOS

Ela visa ressignificar o espaço escolar. 

Tornar a escola um processo vivo, onde há mais dinâmica, mais práticas vividas pelos alunos.

Repensar um  novo entendimento do processo de ensino e aprendizagem.

Abrir o espaço escola ao espaço real e às múltiplas dimensões.

Preparar o aluno para atuar de maneira bem sucedida, consciente, crítico, capacitado enquanto cidadão preparado para contribuir  para/com a sociedade

Tornar a aprendizagem real e atrativa. Significativa. Dimenseionando a educação de forma mais agradável, prazerosa.

PEDAGOGIA DE PROJETO O QUE NÃO É E O QUE É

 O que é Pedagogia de Projeto?

Não é simplesmente uma técnica atraente para transmitir conteúdo. Co o mesmo modelo de transmissão de conhecimento.

Não é simplesmente pedir ao aluno que demonstre o entendimento sobre o conhecimento através da produção, após uma aula totalmente tradicional.

Não é manter o aluno ocupado em trabalho de grupo o tempo inteiro.

Não é "qualquer coisa pode"


O que é, então?

È uma metodologia mais dinâmica

Construtivista.

Aprendizagem é social: individual e coletivo. Processo global e complexo.

Se propõem a romper com fragmentação do conhecimento. (multidisciplinar)

Escola espaço significativo de aprendizagem.

Abertura do professor a repensar e redimensionar o papel do professor. 

Professor mentor, facilitador, postura de parceria na trajetória da construção do conhecimento e aprendizagem.

Redimensionar os espaços e tempos da escola. Como lida com o currículo.

Muito mais que um método é uma postura pedagógica.